O que é educação ambiental?
- Claudio
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O que é educação ambiental?
A educação ambiental (EA) refere-se a esforços organizados para ensinar as funções naturais do meio ambiente e como as pessoas podem controlar o comportamento e os ecossistemas para viver de forma sustentável.
O termo é frequentemente usado para se referir à educação no sistema educacional, do elementar ao superior. No entanto, às vezes é usado para incluir todos os esforços de educação pública, incluindo materiais impressos, sites, campanhas de mídia e outros exemplos.
Importância da educação ambiental?
Isso significa um processo de aprendizagem que aumenta o conhecimento das pessoas, a conscientização sobre o meio ambiente e questões relacionadas. Desenvolver as habilidades e informações necessárias para resolver problemas ambientais.
Sua missão é promover atitudes, motivação e compromisso para a tomada de decisão informada e ação responsável, conforme estabelecido na Declaração de Tbilisi da UNESCO de 1979. A educação ambiental visa:
- Conscientização e sensibilidade para o meio ambiente e questões ambientais;
- Conhecimento e compreensão do ambiente;
- Uma atitude de cuidado com o meio ambiente;
- Ajude a manter a qualidade do meio ambiente;
- Habilidades de Mitigação Ambiental.
Isso tem muito a ver com a educação aberta e experiencial. Simboliza um meio de expandir e enriquecer o currículo através da experiência.
A educação experiencial é o processo pelo qual os alunos adquirem conhecimentos, habilidades e valores por meio da experiência direta. Pode ser visto como um processo e método de transferência de ideias e habilidades relacionadas à educação ambiental. Embora cada área de estudo tenha seus próprios objetivos, existem pontos de interseção com intenções filosóficas.
História da educação ambiental
As raízes da educação ambiental remontam ao século XVIII, quando Jean-Jacques Rousseau enfatizou a importância de uma metodologia voltada para a educação ambiental.
Algumas décadas depois, Louis Agassiz, naturalista nascido na Suíça, ecoou a filosofia de Rousseau, exortando os alunos a “estudar a natureza, não os livros”. Esses dois cientistas influentes ajudaram a lançar as bases para programas específicos de educação ambiental que ocorreram no final do século XIX e início do século XX.
Os estudos da natureza usam fábulas e lições de moral para ajudar os alunos a entender a natureza e aceitar o mundo natural. Anna Botsford Comstock, catedrática de ciências naturais da Universidade de Cornell, foi uma figura de destaque no campo dos estudos ambientais. Em 1911, ele escreveu Um Guia para o Estudo da Natureza, usando o ambiente natural para ensinar valores culturais às crianças.
Comstock e outros líderes do movimento ambientalista, como Liberty Hyde Bailey, ajudaram a angariar muito apoio e convencer líderes comunitários, professores e cientistas a mudar o currículo de ciências para crianças nos Estados Unidos.
Educação e conservação ambiental
Como resultado da Grande Depressão das décadas de 1920 e 1930, surgiu um novo tipo de educação ambiental (conservadora) que trata o mundo natural de forma diferente da ciência natural, pois o foco está no treinamento científico rigoroso e não na história.
A educação para a conservação foi uma importante ferramenta de planejamento e gestão científica que ajudou a resolver problemas sociais, econômicos e ambientais na primeira metade do século XX.
A ascensão da educação ambiental
O movimento moderno de educação ambiental, que ganhou impulso significativo no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, baseia-se no estudo da natureza e na educação para a conservação. Durante esse período, muitos eventos como os direitos civis, a Guerra do Vietnã e a Guerra Fria colocaram os americanos em desacordo com o governo dos EUA.
Internacionalmente, a educação ambiental ganhou reconhecimento quando a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, Suécia, em 1972, declarou que ela deveria ser usada como ferramenta para resolver os problemas ambientais globais. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Programa das Nações Unidas (PNUMA) elaboraram três grandes declarações que definem o rumo da educação ambiental no mundo:
- Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (5 a 16 de junho de 1972) – o documento consistia em sete proclamações e 26 princípios “para inspirar e orientar os povos do mundo na preservação e melhoria do meio ambiente humano”.
- Carta de Belgrado (13 a 22 de outubro de 1975) – Resultados do Seminário Internacional de Educação Ambiental realizado em Belgrado, Sérvia. A carta baseia-se na Declaração de Estocolmo e adiciona metas, objetivos e diretrizes para programas de educação ambiental. Define um público para a educação ambiental que inclua o público em geral.
- Declaração de Tbilisi (14 a 26 de outubro de 1977): Houve um acordo unânime sobre o importante papel da educação ambiental na preservação e melhoria do meio ambiente mundial, bem como no desenvolvimento de comunidades fortes e equilibradas. A Declaração atualizou e esclareceu a Declaração de Estocolmo e a Carta de Belgrado, incluindo novas metas, objetivos, características e diretrizes para a educação ambiental. Em 1977, a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental em Tbilisi, Geórgia, enfatizou o papel da educação ambiental na preservação e melhoria do meio ambiente global. Ele procurou fornecer uma estrutura e diretrizes para a educação ambiental. A conferência definiu o papel, tarefas e características.
Ciência e Política
No nível do ensino fundamental, a educação ambiental pode assumir a forma de ciência, projetos de serviço comunitário e participação em escolas ao ar livre. A política de EA ajuda escolas e organizações a desenvolver e melhorar programas de educação ambiental que dão aos cidadãos uma melhor compreensão do meio ambiente.
As escolas podem integrar a educação ambiental nos currículos com financiamento suficiente por meio de políticas de educação ambiental. Conhecida por usar o “ambiente como um contexto incorporado” para o aprendizado, essa abordagem usa o ambiente como base para o aprendizado de acordo com os padrões estaduais e distritais.
Além de financiar programas ambientais em sala de aula e investir em educação, as políticas de financiamento devem incluir educação ao ar livre. As atividades ajudam a resolver e mitigar a “síndrome do déficit de natureza”, além de incentivar um estilo de vida saudável.
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